26 agosto 2016

Bone de Jeff Smith, 1 a 9 - Primeiro arco completo!


CÓDIGO 028- R$ 10,00

"Bone", uma das mais premiadas séries em quadrinhos de todos os tempos, com dez prêmios Eisner no currículo, merece ser conhecida pelos leitores por sua carga sem precedentes de comédia, drama e aventura sem iguais! Diversão pura!!!


Criada pelo americano Jeff Smith em 1991 e publicada por mais de dez anos, totalizando 55 edições, a fábula narra as aventuras de três primos com o sobrenome Bone (Fone, Phoney e Smiley), que são expulsos da vila em que moravam e, juntos, precisam encontrar um novo lugar para viver. Isso se o trapaceiro Phoney não fizer mais alguma besteira e arruinar o futuro de todos eles. Mas Fone, o mais racional dos três (e real protagonista da história) sempre dá um jeito de consertar as coisas. Smiley é o componente tresloucado do trio.

         

         

         

Desenhados de forma simples, sem orelhas, cabelos ou cores –e quase nus–, mas com personalidades tão ricas quanto diferentes, as três criaturas contrastam com os outros personagens e o cenário, ricos em detalhes, como desenho animado da Disney.

"Eu criei os primos Bone quando era muito jovem, pois sempre amei histórias em quadrinhos e desenhos animados como os do Pernalonga", explica o autor de 55 anos, em recuperação de uma síndrome do túnel do carpo, que causa dor justo nos pulsos e nas mãos.

"Queria fazer uma história em quadrinhos com personagens de desenho animado tradicional, mas com uma pitada de elementos adultos de fantasia", conta Smith.



TIPO PATO DONALD

As narrativas simples, com referência a Três Patetas, têm fãs entusiasmados como o criador dos "Simpsons" Matt Groening ("Eu amo 'Bone', 'Bone' é demais!") e Neil Gaiman ("Jeff Smith pode contar piada nos quadrinhos melhor do que qualquer um").

"Eu poderia me aprofundar mais e falar sobre ego, superego e id", diz o quadrinista. E completa: "Mas a verdade é que eu acho mais simples quando as comédias vêm em trios. Assim como Mickey, Donald e Pateta, o equilíbrio perfeito!".

Os traços simples não foram aceitos com facilidade, diz ele. "Descobri mais tarde na vida que até quem gostava de 'Bone' não achava que a série sobreviveria, porque todo mundo na indústria de quadrinhos acreditava que o estilo cartunesco não vendia. Felizmente, a leitura continuou a crescer, e aqui estamos nós, anos depois."

Mesmo bebendo na fonte dos desenhos animados, "Bone" nunca migrou para o cinema ou para a TV. Smith diz que muitos estúdios já tentaram, mas, por alguma razão, parece ser muito difícil adaptar a história e personagens como o ingênuo Smiley, o sensato Fone ou o encrenqueiro Phoney.



DEPOIS DOS BONES

Faz mais de dez anos que os personagens deixaram de ser publicados. "Sinto muita falta deles, especialmente de Phoney", confessa o pai das criaturas brancas.

"Eu sempre disse que não queria fazer uma sequência, mas também deixei claro que continuaria procurando desculpas para voltar a desenhá-los novamente. Então, vamos ver!"

Não que ele tenha parado de trabalhar desde então. Smith ainda produziu dois "spin-offs" da série.

Em "Stupid, Stupid Rat Tails", sobre Big Johnson Bone, um Bone ancestral, o autor ilustrou com Stan Sakai ("Usagi Yojimbo"). E em "Rose", escreve para Charles Vess ilustrar a origem da personagem do título.

Em seu trabalho seguinte nas HQs, "Shazam! & A Sociedade dos Monstros" (Panini Books), Smith manteria a coerência estilística ao bolar uma aventura para o Capitão Marvel, o clássico herói dos quadrinhos, hoje mais conhecido como Shazam.

Depois de "Bone" e "Shazam!", o autor americano experimentaria a ficção científica barata com "Rasl", em que o personagem-título, um fã de Bob Dylan, viaja por dimensões paralelas roubando obras de arte, como "O Velho Guitarrista Cego", de Pablo Picasso. "Eu sei, parece loucura", admite o autor.

Hoje, Smith dedica-se a "Tuki", uma série em quadrinhos saída da internet que narra a aventura do primeiro homem a sair da África.

Os personagens de todas as fases têm algo em comum, além do traço do desenhista. "Todos os meus três personagens principais estão perdidos, literal e espiritualmente. Isso até que eles são forçados a uma situação fora do controle, e para a qual eles não estavam preparados. Representam diferentes fases e filosofias de minha vida, de minhas próprias lutas."
por: Ed Oliver

                                       

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