26 agosto 2016

Bob & Harv - Harvey Pekar e Robert Crumb.



CÓDIGO 027- R$ 5,00

Harvey Pekar nunca teve outra ambição além de contar fatos rotineiros da sua vida. Algo pouco interessante à primeira vista, já que ele era um simples arquivista de hospital em Cleveland.
Mesmo assim, ele colocou no papel coisas como sua paixão por discos raros de jazz, técnicas para enfrentar velhinhas em filas de supermercados e outras histórias. Tudo com um humor ranzinza, de um personagem cheio de manias.

Suas histórias chamaram a atenção de Robert Crumb em 1976. Crumb descobriu que, além da paixão por discos de jazz, ambos tinham talento para transformar o cotidiano banal em boas histórias.
"Bob & Harv - Dois Anti-Heróis Americanos" apresenta as histórias de Crumb e Pekar, uma das mais célebres parcerias dos quadrinhos e uma das raras vezes em que Crumb criou com outro autor.
Gênio dos quadrinhos, Crumb dá vida e expressão a Pekar, gênio da vida miúda. Pekar revolucionou os quadrinhos da mesma maneira que transforma a ida à farmácia um grande acontecimento.

História em Quadrinhos com HQ maíusculo, de quem entende do riscado!

Bone de Jeff Smith, 1 a 9 - Primeiro arco completo!


CÓDIGO 028- R$ 10,00

"Bone", uma das mais premiadas séries em quadrinhos de todos os tempos, com dez prêmios Eisner no currículo, merece ser conhecida pelos leitores por sua carga sem precedentes de comédia, drama e aventura sem iguais! Diversão pura!!!

Elric : Navegante dos Mares do Destino - A obra de Moorcock nos quadrinhos!



CÓDIGO 026 - R$ 10,00

A exemplo da magnífica saga "Passageiros dos Ventos" que resgatamos para vocês AQUI! no S.C.A.N.S, trazemos desta vez outra "Tour de Force" como dizem os franceses, a saga de Elric de Melniboné, "Navegante dos Mares do Destino".

Uma obra seminal, trazendo referências inteligentes e uma construção com elementos que anos mais tarde seriam usados como temáticas polêmicas nas hq´s, sendo assim um trabalho pioneiro. Apesar de passar quase despercebido no Brasil é essencial citar Elric de Moorcock como obra de genialidade inconteste e influenciadora de uma vasta gama de obras nos quadrinhos, literatura e afins. Aqui, em mais um trabalho de pesquisa buscamos trazer a você as facetas deste rico universo, buscando mostrar e resgatar a importância e  riqueza da obra do herói Albino.

Sendo uma adaptação do romance "Sailor on the Seas of Fate", de Michael Moorcock, a mini-série Navegante nos Mares do Destino, magistralmente adaptada aos quadrinhos pelo mestre Roy Thomas, espelha uma busca desesperada de conhecimento, com o qual Elric de Menilboné pretende restaurar a glória de Imrrir e encontrar seu caminho mais íntimo.
Para tal feito Elric se juntará a outros valorosos guerreiros, juntos eles são os Quatro que são Um. E sua missão é impedir que dois irmãos feiticeiros roubem a energia primordial de nosso mundo!
Aqui vale citar além do trabalho irrepreencível de Thomas as contribuições fenomenais dos mestres Michael T. Gilbert cujo traço imprimiu identidade ao trabalho sem anaboliza-lo ao estilo Marvel e as cores maravilhosas de George Freeman cuja palheta fugindo ao tradicional trabalho dos comics à época mostrava detalhes lindos em aquarela o que enriqueceu o trabalho de forma marcante e definitiva!


         

          

   

Uma análise sobre a obra original:
Elric é o último imperador da estagnada civilização da ilha de Melniboné . Fisicamente fraco e frágil, o albino Elric deve tomar drogas (ervas especiais) para manter sua saúde. Diferentemente da maioria dos outros de sua raça, Elric tem uma consciência; ele vê a decadência de sua cultura, que já dominou o mundo conhecido, e se preocupa com o aumento dos Reinos Jovens, povoada por seres humanos (os Melnibonéanos não se consideram como tais) e a ameaça que representam para o seu império.
Por causa de sua introspectiva auto-aversão de tradições Melnibonéanas, seus súditos o vêem como alguém estranho e incompreensível, e seu primo Yyrkoon (o próximo na linha de sucessão, como Elric não tem herdeiros) interpreta o seu comportamento como fraqueza e traça a morte de Elric.

Além de sua habilidade com ervas, Elric é um consumado feiticeiro e Summoner* . Como imperador de Melniboné, Elric é capaz de pedir ajuda sobre o patrono tradicional dos imperadores Melnibone, Arioch , um Senhor do Caos e Duque do Inferno. A partir da primeira história, Elric usa pactos antigos e acordos com não só Arioch mas vários outros seres de alguns deuses, alguns demônios para ajudá-lo a realizar suas tarefas.


A espada de Elric,  "Stormbringer" serve como seu maior patrimônio e maior desvantagem. A espada confere a Elric, força, saúde e aptidão de combate, permitindo-lhe acabar com sua dependência de drogas, mas ele deve ser alimentado pelas almas dos seres inteligentes. No final, a lâmina afasta todos de perto de Elric e eventualmente própria alma também é dominada. A maioria das histórias de Moorcock sobre Elric apresentam essa relação com Stormbringer, e como ela, apesar das melhores intenções de Elric, traz desgraça a tudo o que ele tem de mais caro.

Moorcock reconhece o trabalho de Bertolt Brecht , em particular dos Três Vinténs Novel e A Ópera dos Três Vinténs , como "uma de suas principais influências" sobre a sequência inicial Elric; ele faz menção a "Elric" de 1972 do dramaturgo Brecht. Na mesma dedicação, ele citou de Poul Anderson "Três Corações e Três leões" e de Fletcher Pratt, a obra "The Well of the Unicorn" como textos semelhantemente influentes. Moorcock se referiu a Elric como um tipo de "herói condenado", um dos mais antigos estereótipos da literatura, semelhante a esses heróis-vilões como de Mervyn Peake Steerpike na Titus Groan trilogia, Scafloc de Poul Anderson em The Broken Sword, TH Branca Lancelot no The Once and Future Rei, e Zerd de Jane Gaskell em "The Serpent".

A história de Kullervo da mitologia finlandesa contém elementos semelhantes a história de Elric, com uma espada mágica falando e a alienação fatal do herói de sua família.  Além destes Moorcock cita que "A partir de uma idade muito precoce, eu estava lendo lendas nórdicas e todos os livros que pude encontrar sobre histórias nórdicas ".  Moorcock ainda afirma que " uma coisa eu tenho certeza, eu não estava de forma alguma diretamente influenciado pelo Prof. Tolkien.

O Albinismo de Elric aparece influenciado por Monsieur Zenith , um vilão albino do qual Moorcock apreciou o suficiente para influenciá-lo em histórias de multiversos posteriores. Moorcock disse mais tarde, que " Monsieur Zenith: o Albino , o personagem de Anthony Skenes era um enorme influência. Para o resto do personagem, suas ambigüidades em particular, eu me baseei em mim mesmo com a idade que eu tinha quando eu criei Elric, (por volta de 20 anos).


Sobre os Quadrinhos

Elric apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em 1972, em Conan, o Bárbaro (14/15), uma aventura em duas partes intitulada "A espada chamada Stormbringer!" e "A Imperatriz verde de Melniboné". A história em quadrinhos foi escrita por Roy Thomas e ilustrado por Barry Windsor-Smith , baseado em uma história traçada por Michael Moorcock e James Cawthorn.

A editora Star Reach  publicou as histórias de Elric no final de 1970. A First comics publicou vários Elric mini-série na década de 1980 também.

Elric também apareceu em uma série de histórias originais publicados pela DC Comics . Helix , uma curta ficção científica e fantasia impressa pela DC, publicou alguns livretos de Michael Moorcock´s Multiverse a partir de 1997. Em 2004, a DC Comics publicou as quatro edições de Elric: Making of a Sorcerer, com arte de Walt Simonson , uma história sobre o treinamento mágico de Elric antes dos acontecimentos do romance Elric.



P. Craig Russell ilustrou para os quadrinhos, adaptações de três novelas de Moorcock: Elric (com Roy Thomas e Michael T. Gilbert ; (Pacific Comics), The City Dreaming e While the Gods Laughling (que representa os primeiros dois terços de Weird of the White Wolf  da Marvel / Epic Comics), e Stormbringer (Dark Horse). O personagem também foi adaptado por Walter Simonson e Frank Brunner , e por George Freeman e outros para a série de longa duração Elric in the Pacífic, que Russel tinha co-criado. (Supostamente tensões entre ele e Thomas foram a razão para a sua partida.)

Adam Warlock , criado pelo artista Jim Starlin , foi influenciado por Elric e transformado em uma versão Marvel comics do herói, com conceitos como os da "Gema que rouba Almas", a menção de Mestre Ordem e Senhor do Caos.
Tom Strong nos nºs 31 e  32, com certeza fazem menção à "The Black Blade of the Barbary Coast partes 1 e 2" , escritos por Moorcock, onde apresentam um pirata albino chamado Captain Zodiac buscando o "Black Blade", um cutelo preto marcado com runas vermelhas. Este apresenta uma recorrência de Elric e Stormbringer, com uma pitada generosa de Monsieur Zenith.

2011 marcou o lançamento de outro quadrinhoo baseado em Elric, "Elric: The Balance Lost" pela BOOM! Studios . A série, escrita por Chris Roberson e desenhada por Francesco Biagini , foi disponibilizada em cópia impressa tradicional e para download digital.


Em 2014, The Ruby Throne , o primeiro volume de uma nova adaptação de quatro volumes de Elric escrito por Julien Blondel e ilustrado por Didier Poli, Jean Bastide, e Robin Recht, foi publicado pela Titan Comics. "Stormbringer", o segundo volume foi publicado em março de 2015, pela mesma equipe e editor. Moorcock afirma que esta é a sua adaptação em quadrinhos favorita de suas histórias com Elric até hoje e elogia as mudanças sutis à história original.

por: Ed Oliver

*Um invocador de espíritos e magias.


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24 agosto 2016

Passageiros do Vento de Bourgeon - Completo - Um clássico das HQs Européias!

CÓDIGO 025 - R$ 1t,00

O lendário quadrinista francês François Bourgeon, enfim finaliza sua obra prima “Passageiros do Vento” (Les Passagers du Vent, no original) que acabou sendo concluída em seu 7º volume.
Para os seguidores e simpatizantes das HQs é sem dúvida uma obra imperdível, de primeira grandeza, digna se estar nas melhores coleções, é considerada uma das melhores series de HQs desde sempre. Uma conceituada obra-prima.

O que importa é que uma certa veracidade contribui para a criação do clima pretendido pelo autor". A afirmação é de François Bourgeon, argumentista e desenhador da série Os Passageiros do Vento, e pode ajudar a compreender a obsessão dos detalhes que ressalta das aventuras deste fresco setecentista. E bastaria a leitura do primeiro episódio, “A Rapariga no Tombadilho”, para o confirmar.
A acção de Os passageiros do Vento decorre no século XVIII, através das aventuras trágico cómicas de Isa, una nobre a quem foi roubada identidade, Hoel, um marinheiro francês preso em Inglaterra e libertado por Isa com ajuda da sua amiga e companheira de viagem Mary.
Num ambiente onde o mar e os navios da época são parte integrante da história, de uma forma muito documentada, os três vão percorrer a rota dos navios negreiros. Como parte de retrato fiel da vida a bordo, há momentos de grande intensidade sexual, tensão e conflitos, retratados de forma bastante gráfica.


Bourgeon não se limita a tirar partido, com maior ou menor detalhe, dos mapas encontrados ou dos estudos daquele autor para alguns dos espaços interiores. De facto, há uma mais-valia evidente no labor criativo do autor.
Na galeria de personagens da série, Isa é a verdadeira heroína. Na melhor tradição dos quadrinhos de aventuras, consegue sempre sair airosamente das situações mais difíceis. Tão hábil a manusear a pistola como o fuzil ou a faca, revela-se, no contexto histórico do final do século XVIII, uma mulher livre, para quem a condição feminina não é uma limitação.
A liberdade de acção e de ideias, que exibe com orgulho num mundo de homens, fazem dela uma criatura que seria mais provável nos primórdios dos movimentos de emancipação feminista do século XX. François Bourgeon defende a sua personagem com convicção: "Não me parece de todo impossível que se pudesse é encontrar a mesma sensibilidade [das feministas] em certas mulheres do século XVIII". Nisso a obra coloca-se atualíssima o que a reforça como trabalho de excelência a ser conhecido.

"Não me parece de todo impossível que se pudesse é encontrar a mesma sensibilidade [das feministas] em certas mulheres do século XVIII".

Antes de ser heróica, a história de Isa é trágica: ao trocar a roupa com a sua amiga de infância, Isa torna-se Agnes e esta usurpa-lhe o estatuto e a condição de fidalguia. Ao perder o seu lugar natural no mundo, a heroína é encerrada num convento e será, anos mais tarde, violada pelo seu próprio irmão. Começa então um percurso, quase sempre tenaz e por vezes brutal, para recuperar a identidade perdida.



O resultado final é assim sintetizado por Michel Thiebaut numa obra consagrada à construção da série (Les Chantiers d'une Aventure): "O trabalho do autor começa frequentemente onde acaba a documentação, cuja qualidade é uma condição necessária.

O seu olhar desloca-se no espaço para melhor nos levar a descobri-lo sob diferentes ângulos. Será necessário sublinhar que um tal modo de ver exige infinitamente mais trabalho do que uma simples sucessão de planos, mais ou menos relacionados, sob um mesmo ângulo.

Passageiros do Vento é um resgate e uma mostra da força que os quadrinhos têm como veículos de força histórica, de entretenimento inteligente e conteúdo, numa época onde a urgência das mídias superficializa a 7ª arte, Bourgeon é o comandante no corajoso da Nau dos quadrinhos de qualidade!




23 agosto 2016

Pele de Cobra Eugenio Colonnese GEP

Em 1967, a GEP (Gráfica Editora Penteado) resolveu investir num super-herói diferente: desta vez, ao invés de heróis mascarados e superpoderosos, a editora veio com um motoqueiro “sem destino” chamado Pele de Cobra. O protagonista era um andarilho acostumado a acampar nas terras inabitadas que circundavam as rodovias, “astuto como uma serpente”, mas em seu coração ele trazia a bravura de um leão. Por que o Pele de Cobra fugiu da civilização ninguém sabe, mas o fato é que a vida no mato o tornou quase um selvagem.

CÓDIGO 024 - R$ 1,00

Os roteiros eram do Rivaldo Amorim, que transformou a série em histórias policiais, e a arte (excelente) de Eugenio Colonnese e Rubens Cordeiro. Infelizmente, com o fim da GEP, nosso herói foi cancelado, permanecendo no limbo por mais de 30 anos.

Em julho de 2000 uma revista paulista anunciou a existência de um projeto para trazer vários super-heróis brasucas dos anos 60 de volta. No início, nada aconteceu, mas um ano depois, a editora Ópera Graphica trouxe de volta o Pele de Cobra e diversos heróis de Colonesse num álbum chamado "A última missão".

Desenhado por Watson Portela e escrito por Franco de Rosa, a trama girava em torno do Cobra e de vários heróis dos anos 60, muito deles à beira da aposentadoria e decadentes. Nosso herói era exceção: embora um pouco envelhecido, continuava na estrada com sua moto e sua excelente forma física, enfrentando desta vez policiais rodoviários corruptos. Então, diante do eminente fim do mundo, ele e outros heróis são convocados para evitar a tragédia. Para isso, eles são remoçados por meio da magia.

O final é um pouco deprimente: após obterem sucesso, eles abdicam de sua juventude, decidindo retornar à velhice e ao anonimato. Outro fato chato é o traço de Portela: desleixado e apresentando os heróis exageradamente musculosos, pouco lembrando aquele deslumbrante artista de dos anos 80.

Texto de Antônio Luiz Ribeiro (Guia dos Quadrinhos)

Grandes Astros Superman - Grant Morrison e Frank Quitely

CÓDIGO 023 - R$ 1,00

Setenta anos após ser criado e apresentado ao planeta por Joe Shuster e Jerry Siegel, Superman ganhou, em meados da década passada, uma reinterpretação surpreendente que chocou completa e positivamente o mundo das HQs e redefiniu todos os limites de um personagem icônico, que acreditava-se ser inalterável. Por cortesia da genial e excêntrica mente do roteirista Grant Morrison e do traço incomparável do desenhista Frank Quitely, o Homem de Aço (e seus milhões de fãs pelo mundo) foram presenteados com uma obra-prima sem precedentes, publicada em doze partes sob o título Grandes Astros Superman.
Agora, essa imperdível obra volta a ser publicada no Brasil pela Panini Books, em uma edição única e com o tratamento condizente à sua relevância e qualidade. Grandes Astros Superman Ed. Definitiva traz a história na integra em acabamento e formato diferenciados, e acompanhada por extras inéditos no Brasil!


22 agosto 2016

Ler Scans e Quadrinhos Digitais.


A intenção deste artigo não é fazer uma profunda reflexão sobre o valor moral ou ético da leitura de quadrinhos digitais ou scans, primeiramente por que acredito que esta já seja uma etapa superada e pela sua vivência, compreendida amplamente, ainda que possa ser discutida e desenvolvida.
Minha intenção aqui é dar uma visão simples e rápida de quem nunca experimentou ler quadrinhos digitais e quer se aventurar a fazê-lo.



Qual a diferença entre Quadrinhos Digitais e 
"SCANS" e o que são?


Para entender num primeiro momento do que falamos tenha em mente que a necessidade de expansão do conhecimento e um resgate histórico de conteúdo fez com que no mundo todo as pessoas começassem a se utilizar de "scanners" para tornar o que era físico em digital. Um Scanner é um aparelho de leitura ótica que permite converter imagens, fotos, ilustrações e textos em papel, num formato digital que pode ser manipulado em computador. E assim transformando o que era mídia impressa em arquivos de formato digital para uso próprio, troca e divulgação. Estes arquivos podem ser lidos em Computadores, Tablets, Kindles, Celulares, etc.


Os arquivos consistem principalmente de uma série de arquivos de imagem, geralmente arquivos em PNG (compressão sem perda de qualidade) ou JPEG (com perda de qualidade), armazenados como um único arquivo, as principais extensõess são .CBR (RAR) e .CBZ (ZIP), também podem ser armazenados no formato PDF, formato utilizado em livros digitais. Uma pequena diferença que muitos pesquisadores não citam e que observo aqui é que quando falamos em SCANS podemos nos referir a livros, revistas, jornais e quaisquer mídias que foram digitalizadas e transformadas em arquivos para leitura digital, não só revistas em quadrinhos.



ALGUMAS CERTEZAS...

O formato digital teve ampla e imediata aceitação por parte das pessoas pela comodidade, rapidez de acesso a informação e disseminação do conhecimento, imagine por exemplo estudantes de direito acostumados a ter de carregar verdadeiros compêndios em suas bolsas, de repente puderam ter todo aquele conteúdo à disposição em seus celulares, Lap Tops e computadores.

A disseminação dos Scans não impediu nem fez com que as pessoas parassem de consumir o material impresso, apenas que as editoras e publicadores de conteúdo tiveram que repensar e adaptar sua forma de administrar seus negócios, a exemplo da indústria musical. O preço de Cds e publicações oferecidos pelas empresas  também teve que ser repensado com o advento da evolução digital o que beneficiou em última estância os consumidores. As empresas tiveram que repensar sua maneira de tratar o consumidor quando viram uma queda em seus lucros, o que fez com que fizessem campanhas severas contra a Pirataria.

E a Pirataria como fica?

Ainda hoje há um enorme debate sobre a ilegalidade de se reproduzir material sem a permissão dos autores, isso é algo que pessoalmente também concordo e que me atinge também já que sou quadrinista e ilustrador. E eu também possuo este blog para divulgar material digital e procuro agir conforme minha ótica da coisa ou seja, o que disponibilizo é material fora de circulação, de resgate histórico e que se não fosse o meio digital nunca seriam republicados ou ficariam longe do acesso do publico. É razoavelmente possível que ambos estes universos convivam juntos e em harmonia!
A moral da reprodução digital desse material é também um exercício para nos fazer crescer e tentar definir até onde vai a tênue linha entre a legal e o ilegal e esse debate exige que estejamos abertos a ouvir todos os lados já que a realidade dos Scans veio para ficar e então, como iremos lidar com ela, sempre respeitando todas as visões sobre o tema.

Na verdade o que se observou é que ao contrário do que se poderia imaginar a leitura do formato digital fomentou ainda mais o mercado editorial e fez com que o publico tivesse acesso a uma gama maior de produtos, levando a aumentar também sua gama de interesses e consumo!

Agora que entendi, como faço para ler no formato digital?


Bem, primeiramente será necessário que você possua além de um leitor de PDF em seu computador, também um outro leitor para de arquivos CBR e CBZ que são os formatos em que voc|ê encontra este tipo de material para leitura em nossas mídias digitais além é claro do programinha Winrar que descompacta o arquivo que você fará download em seu computador, tablet,etc.

Na página inicial de nosso Blog, na barra lateral à esquerda já disponibilizamos dois tipos de arquivos para você poder baixar com segurança que são o Comic Rack e o CDdisplay clique neles baixe e descompacte os arquivos:


Caso você não possua em seu computador o Winrar para descompactar os aquivos pode baixar AQUI!
Ao baixar os arquivos é só descompactá-los e ao clicar neles automaticamente o seu aparelho irá buscar um dos apps que você baixou para abrir o arquivo para que você possa ler!

O S.C.A.N.S é um trabalho de vários anos de pesquisas, de digitação de material e dedicação aos quadrinhos muitos de nossos arquivos são inéditos! 

É isso aí boa leitura!!! Deixe sua opinião sobre sua experiência com quadrinhos digitais e Scans!




por: Edu Manzano