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"As Águias de Roma" vêm na senda de Murena, Império Romano mas enquanto esta se passa nos primeiros anos depois de Cristo, Águias de Roma passa-se antes.
Penso que Enrico Marini se saiu muito bem com esta aventura como autor do argumento e guião. É agradável de ler, bem compassado entre cenas de algum humor e outras de violência extrema. Já li críticas em relação à linguagem e às cenas de sexo… bem, acho a linguagem perfeitamente normal dentro daquele contexto, e as cenas de sexo… estávamos em Roma! Ora… Toda a gente sabe como os romanos gostavam de brincar com a carne, e não eram esquisitos quanto ao sexo do parceiro! Penso que as cenas de sexo estão perfeitamente dentro do contexto, assim como a “linguagem”.
Quanto à arte, que é que se pode dizer… que é muito boa? Claro! Melhor que nos volumes do Escorpião que estão editados em português, e as melhorias em relação aos traços fisionómicos são muito boas! Marini já se está a libertar da expressão de Draco Molina e de sua Irmã Camila! Vê-se bem o esforço que ele fez para procurar novas fisionomias, e acho que não se saiu mal, inclusivamente os corpos femininos já não têm aquela “chapa” característica das mulheres de Rapaces e do Escorpião.
Quanto à estória propriamente dita, inicia-se durante a infância de Ermanamer. Os povos germânicos estão a ser conquistados pelos romanos, e príncipes destes bárbaros são enviados para Roma como “reféns” para garantirem as alianças entre romanos e germânicos.
Em Roma o jovem Marco cujo pai, um valoroso soldado romano mas agora incapaz de combater, possuía largas propriedades, e estava casado com uma princesa germânica, tendo assim sangue bárbaro nas veias também. Conhece Ermanamer durante um encontro entre o seu pai e o Imperador. Ermanamer, é filho de um príncipe, e também rumou para Roma para garantir a aliança entre o seu pai e o Império. Conhecem-se no átrio, e a primeira coisa que fazem é travarem-se de razões fisicamente… O Imperador dá o nome romano de Arminio a Ermanamer e confia a educação do jovem príncipe germânico ao pai de Marco, Tito Valério Falco.
