24 dezembro 2023

Cazador Completa! 1 a 66 + especiais = Original Espanhol =

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Para quem ainda não foi apresentado, essa é uma ótima oportunidade de conhecer personagens como o “Cazador”, que surgiu nos fanzines na Argentina e tornou-se um sucesso absoluto entre os jovens durante toda a década de 90.

A origem deste Cazador nos remete ao ano de 1500, quando xamãs o amaldiçoaram com a eternidade, um ato de vingança contra o mercenário vindo da Europa que havia dizimado a aldeia deles. Uma cruz invertida é marcada a ferro em sua testa e ele é largado para cumprir o seu destino imortal. Mas os séculos o tornaram cada vez mais antissocial, descrente com a humanidade e totalmente inconsequente consigo mesmo.


Tratava-se de uma revista com muita ação e humor escatológico e apresentava, além de Jorge Lucas, criador do Cazador, que assina os roteiros e a arte na companhia de Claudio Ramírez, inúmeros outros artistas e personagens. Cazador já teve nomes como Ariel Olivetti, Mauro Cascioli, Fernando Calvi e outros grandes nomes dos quadrinhos em suas páginas.

O seu principal componente é o humor, a paródia irreverente. Por conta disso, muitas pessoas que não liam quadrinhos em geral, se identificam bastante com o Cazador. Um sucesso inesperado até mesmo para os autores, em especial entre o público adolescente, que adorava histórias em quadrinhos violentas, bem humoradas, com conteúdo sexual e com desenhos muito consistentes, influenciados pela arte de Simon Bisley, Frank Frazetta, misturados com o emergente, na época, estilo da Image Comics e outros.

A série Cazador durou até 1999 pela editora La Urraca, a mesma da revista Fierro, e tornou Cazador um dos mais populares personagens dos quadrinhos argentinos.

19 dezembro 2023

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Cerebus de Dave Sim! 1 à 124

 

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O personagem CEREBUS, criado pelo cartunista canadense Dave Sim, sustentou por muito tempo o posto de história em quadrinho independente mais longeva . Essa foi a marca que o próprio autor decidiu por encerrar as aventuras do aventureiro Porco-da-Terra (Aardvark, em inglês). 

Cerebus, the Aardvark estreou em 1977. Era o gibi inteiramente produzido por um cara de 21 anos, ex-funcionário de uma loja de quadrinhos, chamado Dave Sim. À primeira vista – à segunda e à terceira também – era uma paródia de Conan, o Bárbaro. Conan, publicado pela Marvel, era uma das HQs mais famosas na época.

As tiradas na paródia eram para fã hardcore. Apesar de tudo que fazia com a espada, Conan era meio bronco, né? Elric, outra figura da literatura de fantasia, não era afetado demais? Aquele biquíni de metal da Sonja não deixa tudo ralado?

O protagonista Cerebus é um porco-da-terra ou porco-formigueiro – ou aardvark – antropomorfizado. Ele veste um colete preto, tem uma espada e fala de si na terceira pessoa. Os bastidores da sua criação são simples: a namorada de Sim fazia piada com o animal e escreveu “cerberus” errado.

Sim publicava seu gibi de Kitchener, perto de Toronto, vendendo para lojas de HQ, em convenções e pelo correio. Com o tempo, conseguiu distribuidores. O mercado do quadrinho independente crescia a pequenos passos nos EUA e no Canadá. Cerebus acabou adotado por um público fiel. E aí começa a saga não do porco-da-terra, mas de homem-porco-da-terra Dave Sim.

* * *


Diz a lenda – e o próprio Sim, às vezes – que ele estava viajando no LSD quando decidiu que Cerebus, the Aardvark deveria ter tantas edições e ser a prova de que o quadrinho independente pode dar certo em termos artísticos e comerciais. Independente, para ele, seria não recorrer a uma editora que não a própria e manter controle absoluto sobre a criação. Na época, a imensa maioria das revistas morria depois de meia dúzia de edições. (Ainda morre, aliás.) Lá por 1980, Sim comprometeu-se a fazer Cerebus por mais de vinte anos.

Um dos grandes feitos mercadológicos de Sim, ainda nos anos 1980, foi produzir coletâneas com mais de 500 páginas da série – os fãs chamavam de “Cerebus lista telefônica” – e vender somente pelo correio, sem intermediário algum. Com os fãs fiéis e boca-a-boca, ele vendeu mais de 100 mil exemplares. Se não ficou milionário, chegou perto.

E Cerebus tinha boca-a-boca porque era, de fato, muito boa. Sim insistiu algum tempo nas paródias de Conan e outros gibis de sucesso (Monstro do Pântano, Cavaleiro da Lua), mas aos poucos foi dando lugar a longas tramas sobre política, religião, crítica social. Fã de desenhistas clássicos como Hal Foster e Al Williamson, Sim virou rápido um draughtsman do nível dos mestres. E aí começou a experimentar com a forma: layouts de página nunca vistos, o letreiramento explorado como imagem, uma edição inteira cujas páginas, desgrampeadas, formavam a silhueta de Cerebus. Alan Moore, Frank Miller, Neil Gaiman, Chris Ware e outros beberam em Sim. Na época, até admitiam.