24 agosto 2016

Passageiros do Vento de Bourgeon - Completo - Um clássico das HQs Européias!

CÓDIGO 025 - R$ 1t,00

O lendário quadrinista francês François Bourgeon, enfim finaliza sua obra prima “Passageiros do Vento” (Les Passagers du Vent, no original) que acabou sendo concluída em seu 7º volume.
Para os seguidores e simpatizantes das HQs é sem dúvida uma obra imperdível, de primeira grandeza, digna se estar nas melhores coleções, é considerada uma das melhores series de HQs desde sempre. Uma conceituada obra-prima.

O que importa é que uma certa veracidade contribui para a criação do clima pretendido pelo autor". A afirmação é de François Bourgeon, argumentista e desenhador da série Os Passageiros do Vento, e pode ajudar a compreender a obsessão dos detalhes que ressalta das aventuras deste fresco setecentista. E bastaria a leitura do primeiro episódio, “A Rapariga no Tombadilho”, para o confirmar.
A acção de Os passageiros do Vento decorre no século XVIII, através das aventuras trágico cómicas de Isa, una nobre a quem foi roubada identidade, Hoel, um marinheiro francês preso em Inglaterra e libertado por Isa com ajuda da sua amiga e companheira de viagem Mary.
Num ambiente onde o mar e os navios da época são parte integrante da história, de uma forma muito documentada, os três vão percorrer a rota dos navios negreiros. Como parte de retrato fiel da vida a bordo, há momentos de grande intensidade sexual, tensão e conflitos, retratados de forma bastante gráfica.


Bourgeon não se limita a tirar partido, com maior ou menor detalhe, dos mapas encontrados ou dos estudos daquele autor para alguns dos espaços interiores. De facto, há uma mais-valia evidente no labor criativo do autor.
Na galeria de personagens da série, Isa é a verdadeira heroína. Na melhor tradição dos quadrinhos de aventuras, consegue sempre sair airosamente das situações mais difíceis. Tão hábil a manusear a pistola como o fuzil ou a faca, revela-se, no contexto histórico do final do século XVIII, uma mulher livre, para quem a condição feminina não é uma limitação.
A liberdade de acção e de ideias, que exibe com orgulho num mundo de homens, fazem dela uma criatura que seria mais provável nos primórdios dos movimentos de emancipação feminista do século XX. François Bourgeon defende a sua personagem com convicção: "Não me parece de todo impossível que se pudesse é encontrar a mesma sensibilidade [das feministas] em certas mulheres do século XVIII". Nisso a obra coloca-se atualíssima o que a reforça como trabalho de excelência a ser conhecido.

"Não me parece de todo impossível que se pudesse é encontrar a mesma sensibilidade [das feministas] em certas mulheres do século XVIII".

Antes de ser heróica, a história de Isa é trágica: ao trocar a roupa com a sua amiga de infância, Isa torna-se Agnes e esta usurpa-lhe o estatuto e a condição de fidalguia. Ao perder o seu lugar natural no mundo, a heroína é encerrada num convento e será, anos mais tarde, violada pelo seu próprio irmão. Começa então um percurso, quase sempre tenaz e por vezes brutal, para recuperar a identidade perdida.



O resultado final é assim sintetizado por Michel Thiebaut numa obra consagrada à construção da série (Les Chantiers d'une Aventure): "O trabalho do autor começa frequentemente onde acaba a documentação, cuja qualidade é uma condição necessária.

O seu olhar desloca-se no espaço para melhor nos levar a descobri-lo sob diferentes ângulos. Será necessário sublinhar que um tal modo de ver exige infinitamente mais trabalho do que uma simples sucessão de planos, mais ou menos relacionados, sob um mesmo ângulo.

Passageiros do Vento é um resgate e uma mostra da força que os quadrinhos têm como veículos de força histórica, de entretenimento inteligente e conteúdo, numa época onde a urgência das mídias superficializa a 7ª arte, Bourgeon é o comandante no corajoso da Nau dos quadrinhos de qualidade!




23 agosto 2016

Pele de Cobra Eugenio Colonnese GEP

Em 1967, a GEP (Gráfica Editora Penteado) resolveu investir num super-herói diferente: desta vez, ao invés de heróis mascarados e superpoderosos, a editora veio com um motoqueiro “sem destino” chamado Pele de Cobra. O protagonista era um andarilho acostumado a acampar nas terras inabitadas que circundavam as rodovias, “astuto como uma serpente”, mas em seu coração ele trazia a bravura de um leão. Por que o Pele de Cobra fugiu da civilização ninguém sabe, mas o fato é que a vida no mato o tornou quase um selvagem.

CÓDIGO 024 - R$ 1,00

Os roteiros eram do Rivaldo Amorim, que transformou a série em histórias policiais, e a arte (excelente) de Eugenio Colonnese e Rubens Cordeiro. Infelizmente, com o fim da GEP, nosso herói foi cancelado, permanecendo no limbo por mais de 30 anos.

Em julho de 2000 uma revista paulista anunciou a existência de um projeto para trazer vários super-heróis brasucas dos anos 60 de volta. No início, nada aconteceu, mas um ano depois, a editora Ópera Graphica trouxe de volta o Pele de Cobra e diversos heróis de Colonesse num álbum chamado "A última missão".

Desenhado por Watson Portela e escrito por Franco de Rosa, a trama girava em torno do Cobra e de vários heróis dos anos 60, muito deles à beira da aposentadoria e decadentes. Nosso herói era exceção: embora um pouco envelhecido, continuava na estrada com sua moto e sua excelente forma física, enfrentando desta vez policiais rodoviários corruptos. Então, diante do eminente fim do mundo, ele e outros heróis são convocados para evitar a tragédia. Para isso, eles são remoçados por meio da magia.

O final é um pouco deprimente: após obterem sucesso, eles abdicam de sua juventude, decidindo retornar à velhice e ao anonimato. Outro fato chato é o traço de Portela: desleixado e apresentando os heróis exageradamente musculosos, pouco lembrando aquele deslumbrante artista de dos anos 80.

Texto de Antônio Luiz Ribeiro (Guia dos Quadrinhos)

Grandes Astros Superman - Grant Morrison e Frank Quitely

CÓDIGO 023 - R$ 1,00

Setenta anos após ser criado e apresentado ao planeta por Joe Shuster e Jerry Siegel, Superman ganhou, em meados da década passada, uma reinterpretação surpreendente que chocou completa e positivamente o mundo das HQs e redefiniu todos os limites de um personagem icônico, que acreditava-se ser inalterável. Por cortesia da genial e excêntrica mente do roteirista Grant Morrison e do traço incomparável do desenhista Frank Quitely, o Homem de Aço (e seus milhões de fãs pelo mundo) foram presenteados com uma obra-prima sem precedentes, publicada em doze partes sob o título Grandes Astros Superman.
Agora, essa imperdível obra volta a ser publicada no Brasil pela Panini Books, em uma edição única e com o tratamento condizente à sua relevância e qualidade. Grandes Astros Superman Ed. Definitiva traz a história na integra em acabamento e formato diferenciados, e acompanhada por extras inéditos no Brasil!


22 agosto 2016

Ler Scans e Quadrinhos Digitais.


A intenção deste artigo não é fazer uma profunda reflexão sobre o valor moral ou ético da leitura de quadrinhos digitais ou scans, primeiramente por que acredito que esta já seja uma etapa superada e pela sua vivência, compreendida amplamente, ainda que possa ser discutida e desenvolvida.
Minha intenção aqui é dar uma visão simples e rápida de quem nunca experimentou ler quadrinhos digitais e quer se aventurar a fazê-lo.



Qual a diferença entre Quadrinhos Digitais e 
"SCANS" e o que são?


Para entender num primeiro momento do que falamos tenha em mente que a necessidade de expansão do conhecimento e um resgate histórico de conteúdo fez com que no mundo todo as pessoas começassem a se utilizar de "scanners" para tornar o que era físico em digital. Um Scanner é um aparelho de leitura ótica que permite converter imagens, fotos, ilustrações e textos em papel, num formato digital que pode ser manipulado em computador. E assim transformando o que era mídia impressa em arquivos de formato digital para uso próprio, troca e divulgação. Estes arquivos podem ser lidos em Computadores, Tablets, Kindles, Celulares, etc.


Os arquivos consistem principalmente de uma série de arquivos de imagem, geralmente arquivos em PNG (compressão sem perda de qualidade) ou JPEG (com perda de qualidade), armazenados como um único arquivo, as principais extensõess são .CBR (RAR) e .CBZ (ZIP), também podem ser armazenados no formato PDF, formato utilizado em livros digitais. Uma pequena diferença que muitos pesquisadores não citam e que observo aqui é que quando falamos em SCANS podemos nos referir a livros, revistas, jornais e quaisquer mídias que foram digitalizadas e transformadas em arquivos para leitura digital, não só revistas em quadrinhos.



ALGUMAS CERTEZAS...

O formato digital teve ampla e imediata aceitação por parte das pessoas pela comodidade, rapidez de acesso a informação e disseminação do conhecimento, imagine por exemplo estudantes de direito acostumados a ter de carregar verdadeiros compêndios em suas bolsas, de repente puderam ter todo aquele conteúdo à disposição em seus celulares, Lap Tops e computadores.

A disseminação dos Scans não impediu nem fez com que as pessoas parassem de consumir o material impresso, apenas que as editoras e publicadores de conteúdo tiveram que repensar e adaptar sua forma de administrar seus negócios, a exemplo da indústria musical. O preço de Cds e publicações oferecidos pelas empresas  também teve que ser repensado com o advento da evolução digital o que beneficiou em última estância os consumidores. As empresas tiveram que repensar sua maneira de tratar o consumidor quando viram uma queda em seus lucros, o que fez com que fizessem campanhas severas contra a Pirataria.

E a Pirataria como fica?

Ainda hoje há um enorme debate sobre a ilegalidade de se reproduzir material sem a permissão dos autores, isso é algo que pessoalmente também concordo e que me atinge também já que sou quadrinista e ilustrador. E eu também possuo este blog para divulgar material digital e procuro agir conforme minha ótica da coisa ou seja, o que disponibilizo é material fora de circulação, de resgate histórico e que se não fosse o meio digital nunca seriam republicados ou ficariam longe do acesso do publico. É razoavelmente possível que ambos estes universos convivam juntos e em harmonia!
A moral da reprodução digital desse material é também um exercício para nos fazer crescer e tentar definir até onde vai a tênue linha entre a legal e o ilegal e esse debate exige que estejamos abertos a ouvir todos os lados já que a realidade dos Scans veio para ficar e então, como iremos lidar com ela, sempre respeitando todas as visões sobre o tema.

Na verdade o que se observou é que ao contrário do que se poderia imaginar a leitura do formato digital fomentou ainda mais o mercado editorial e fez com que o publico tivesse acesso a uma gama maior de produtos, levando a aumentar também sua gama de interesses e consumo!

Agora que entendi, como faço para ler no formato digital?


Bem, primeiramente será necessário que você possua além de um leitor de PDF em seu computador, também um outro leitor para de arquivos CBR e CBZ que são os formatos em que voc|ê encontra este tipo de material para leitura em nossas mídias digitais além é claro do programinha Winrar que descompacta o arquivo que você fará download em seu computador, tablet,etc.

Na página inicial de nosso Blog, na barra lateral à esquerda já disponibilizamos dois tipos de arquivos para você poder baixar com segurança que são o Comic Rack e o CDdisplay clique neles baixe e descompacte os arquivos:


Caso você não possua em seu computador o Winrar para descompactar os aquivos pode baixar AQUI!
Ao baixar os arquivos é só descompactá-los e ao clicar neles automaticamente o seu aparelho irá buscar um dos apps que você baixou para abrir o arquivo para que você possa ler!

O S.C.A.N.S é um trabalho de vários anos de pesquisas, de digitação de material e dedicação aos quadrinhos muitos de nossos arquivos são inéditos! 

É isso aí boa leitura!!! Deixe sua opinião sobre sua experiência com quadrinhos digitais e Scans!




por: Edu Manzano





21 agosto 2016

Catálogo dos Heróis Brasileiros de Lancelott Martins

Um toque...

Num esforço editorial exemplar, o quadrinista, pesquisador e colecionador Lancelott Martins, editor do site HQ Quadrinhos, após anos coletando e reunindo material, lança agora pela Universo Editora o primeiro volume do Catálogo de Heróis Brasileiros cobrindo toda a história e produção deste gênero que começou ingênuo em nossas terras na década de 60 para se fortalecer nos dias de hoje  ganhando o respeito de leitores e da crítica especializada.
O trabalho esmerado de Lancelott unido à edição caprichosa da Universo, em papel de alta qualidade possibilita ao leitor conhecer a rica gama de personagens e criadores de quadrinhos de aventura em nosso país, além dos já consagrados Combo Rangers, Necronauta, Velta, Doutrinador, Meteoro, Cometa, Crânio, Tormenta, Capitão Sete, O Gralha, Flama, Quebra Queixo, Guerreiros da Tempestade, Invictos, etc o leitor poderá entrar em contato com outros heróis do rico repertório das Hqs nacionais, Obrigatório em toda coleção de quadrinhos de respeito!  

Para adquirir o Catálogo:  

CATÁLOGO DE SUPER HEROIS BRASILEIROS VL.1
R$ 20,00 + 3,00 (frete)
Todo em cores, impresso em papel especial de 120gm.
Pedidos: universoeditoraindependente@gmail.com
Depósito bancário na Caixa Econômica ou LOtéricas
AG 2159 OP 023 CF 2-7(conta dois, dígito sete)

The Witcher - A Casa de Vidro (5 Edições)

Viajando através da floresta negra assombrada, Geralt de Rivia - o famoso caçador de monstros - encontra um pescador viúvo, cujo cadáver vingativo da esposa habita uma mansão misteriosa, conhecida como a Casa de Vidro. Ao explorar essa mansão fantasmagórica, Geralt luta contra uma série de terríveis criaturas e descobre um mistério tão horrível que poderia fazer dessa casa seu túmulo! Escrita pelo vencedor do prêmio Eisner, Paul Tobin e ilustrada por Joe Querio, esta saga de horror e fantasia, cheia de ação, é ambientada no mundo da série dos games The Witcher, e, com certeza, vai surpreender fãs inveterados e novos leitores também!

CÓDIGO 022 - R$ 2,00



Série Sangue Real 3 Edições - Alexandre Jodorowsky e Dongzi Liu

CÓDIGO 021 - R$ 2,00