CÓDIGO 132 - R$ 2,00 |
Crisis on Infinite Earths (publicada em português como Crise nas Infinitas Terras) foi uma série de histórias em quadrinhos publicada pela editora estadunidense DC Comics em doze edições em 1986. Caracterizou-se como uma saga no universo fictício de super-heróis daquela editora, atingindo os mais importantes personagens publicados por ela, como o Superman, o Batman, a Mulher-Maravilha e o Flash. Crise foi roteirizada por Marv Wolfman e desenhada por George Perez.
O título da série foi inspirada em histórias de Crossovers anteriores envolvendo as Terras Paralelas do Multiverso, tais como a "Crise na Terra Dois" e "Crise na Terra Três", etc.
No contexto da ambientação em que se insere, a história teve fundamental importância para a editora pois teria eliminado o conceito de Multiverso, que se baseava em criar Terras Paralelas com heróis diferentes ou versões alternativas dos heróis famosos da editora. Os eventos repercutiram simultaneamente em todas as revistas de super-heróis da editora da época. Esse tipo de evento foi repetido pela DC em outras oportunidades, como na série Lendas e na saga Millennium.
O conceito do Multiverso surgiu na história "Flash of Two Worlds" publicada na revista The Flash #123 (Setembro de 1961) onde o Flash da Era de Prata (Barry Allen), encontra seu antecessor dos anos 40, Jay Garrick (conhecido no Brasil como Joel Ciclone). As terras paralelas existiam no mesmo espaço e ao mesmo tempo (espaço-tempo), sendo separadas apenas pelas diferentes vibrações moleculares. O Flash conseguia viajar entre essas Terras, pois sua supervelocidade permitia que seu corpo alcançasse essas diferentes vibrações.
A idéia para a série surgiu do desejo de Wolfman de abandonar o Multiverso da DC retratado nos quadrinhos da empresa, que ele considerava hostil aos leitores e criar um único Universo DC unificado (DCU). A fundação de Crise nas Terras Infinitas se desenvolveu através de um personagem (o Monitor) introduzido em The New Teen Titans, de Wolfman, em julho de 1982, antes do início da série. Pérez não era o artista pretendido para a série, mas ficou empolgado quando soube e disse que ilustrar a minissérie, foi uma das experiências das mais divertidas que já teve.
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